30/09/2021
De acordo om Capítulo II, art. 7º, incisos I, II, III, IV e V. ; estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher na Lei Maria da Penha:
VIOLÊNCIA FÍSICA - Entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher.
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA - É considerada qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima; prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.
Ameaças |
Constrangimento |
Humilhação |
Manipulação |
Isolamento (proibir de falar com amigos e parentes, de viajar ou estudar) |
Vigilância constante |
Perseguição |
Insultos |
Chantagem |
Exploração |
Limitação do direito de ir e vir |
Ridicularização |
Tirar a liberdade de crença |
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Distorcer ou omitir fatos para deixar a mulher em dúvida da sua memória e sanidade mental (GASLIGHTING) |
VIOLÊNCIA SEXUAL - Trata-se de qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força.
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL - Entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
VIOLÊNCIA MORAL - É considerada qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
O Conselho Nacional de Justiça se uniu à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e lançaram, em junho de 2020, a campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. A ideia central é que a mulher consiga pedir ajuda em farmácias, órgãos públicos e agências bancárias com um sinal vermelho desenhado na palma da mão.
Todo tipo de violência causa danos emocionais na pessoa que sofre. Alguns tipos de violência ocorrem de forma mais sutil e são mais difíceis de identificar. Fique atenta a qualquer sinal em situações que provoque desconforto ou constrangimento. Procurar ajuda profissional é essencial para lidar com as marcas deixadas pelas violência sofrida.
Tatiana Paletti
Psicóloga_CRP 06/102699
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